Ainda com relação a evolução do comportamento feminino através dos tempos, até os dias atuais, podemos olhar para a história e citar Helena de Atenas como uma mulher vanguardista, isto é, Helena é a mulher liberal que segue o seu coração e, a negação do comportamento das mulheres de Atenas. Estas eram submissas aos seus maridos, virtuosas, dadas ao trabalho e fiéis ao seu papel na sociedade. Helena é dominada pela sua paixão. Segue abaixo o vídeo Mulheres de Atenas por Chico Buarque, que trata desse antagonismo entre as mulheres comuns de Atenas e Helena, uma semideusa.
terça-feira, 28 de maio de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Resenha Crítica: "Uma Professora Muito Maluquinha"
Escrito por Aníbal Santiago

Inspirado no livro homónimo da autoria de Ziraldo, um autor conhecido pelas suas obras direccionadas para o público infantil, “Uma Professora Muito Maluquinha” transporta o espectador para um mundo semelhante ao que estamos habituados a ver nos contos de fadas, um mundo em que os personagens aparecem recheados de uma grande dose de ingenuidade, companheirismo e simplicidade, ao mesmo tempo que vivem intensamente. Claro que num conto de fadas, ou, se preferirem, numa história de encantar, não poderiam faltar antagonistas e momentos adversos, tais como a morte, mas estes nunca acabam por constituir uma verdadeira ameaça à alegria dos protagonistas. Este conto de fadas desenrola-se numa pequena cidade brasileira durante a década de 40 e tem no centro da história uma professora jovem e incrivelmente bela, que conquista os corações dos alunos e dos homens da região.
Esta jovem professora é interpretada por Paola Oliveira, uma actriz que revelou ser uma bela surpresa na obra em questão, ao criar uma personagem contagiante, simples, bela e muito infantil, sempre sem cair nos exageros. Oliveira soube tirar partido não só da sua arte para a representação, mas também da sua beleza e graciosidade, sendo fácil perceber porque é que esta professora sorridente encantou tão facilmente os jovens e apaixonou de forma fulminante os homens. Paola Oliveira incute um espírito gracioso e algo ingénuo à personagem que interpreta, sempre com um sorriso e um entusiasmo contagiante, que se integra na perfeição com os restantes elementos do elenco, sejam estes o conceituado Chico Anysio, ou os elementos do elenco infantil.
A relação de cumplicidade entre esta e os actores mais jovens é um dos pontos fortes do filme, sobressaindo o desempenho da jovem Ana Beatriz Caruncho como Cibele e o de Caio Manhete como Luisinho. Além disso, o filme conta ainda com a presença de um sempre talentoso Chico Anysio como o Monsenhor Félix, com o astro brasileiro a oferecer ao público mais um desempenho marcante.
A dupla de realizadores formada por André Alves Pinto e César Rodrigues conseguem transpor para o grande ecrã uma obra literária bastante popular no Brasil e transformá-la numa obra cinematográfica repleta de pequenos elementos que despertam a nostalgia e o encanto do público. A nostalgia criada pelo ambiente do filme é um dos factores fulcrais para a obra funcionar, ao levar o espectador para um tempo que não existe, mas no qual este certamente gostaria de ter vivido. Veja-se o relacionamento entre os colegas de turma, os diálogos entre os personagens, a forma como estes encaram a vida, o amor, a maneira como se vestem, a importância dada aos elementos religiosos (entre os quais o Monsenhor), tudo ajuda para transportar-nos para uma época muito diferente da nossa, que cria uma nostalgia por um tempo nunca vivido.
O próprio cenário no qual foi filmado grande parte de “Uma Professora Muito Maluquinha”, nomeadamente a cidade de São João del Rey, um local do interior de Minas Gerais que apresenta várias características de décadas anteriores, ajuda a criar todo um ambiente adequado ao enredo da obra cinematográfica, que, como foi referido, se desenrola durante os anos 40 do século XX. As alusões esta década não se ficam pelas acima mencionadas: temos ainda a referência ao facto de Adolf Hitler estar a dominar militarmente a Europa, as salas de cinema a passarem “Cléopatra” de Cecil B. DeMille (um filme de 1934), entre muitos outros elementos.
Este tom que procura despertar a nostalgia do espectador e, ao mesmo, encantá-lo é ainda realçado pela banda-sonora, que conta com alguns temas que sobressaem ao longo da narrativa, entre os quais “Mesmo Amor” de Paula Morelenbaum, “Dia Comum” de Milton Nascimento ou “Menina, Amanhã de Manhã” de Fernanda Takai. Destes, claramente sobressai “Mesmo Amor” de Paula Morelenbaum, que se enquadra na perfeição com as cenas em que a música é reproduzida, sobressaindo ainda mais aquilo que as imagens em movimento apresentam.
Apesar de toda esta leveza do enredo, o filme efectua uma crítica mordaz ao modelo de educação demasiado rígido leccionado nas escolas, que procura apenas colocar os professores a debitar matéria e não a cativar os alunos, não promovendo a vontade pelo saber, mas sim a sua mecanização. Enquanto que entre os defensores de um método de ensino inovador e motivador dos alunos se encontra Catarina, do outro constam as três professoras e a directora, que pretendem reprimir os ímpetos inovadores da primeira. Esta procura despertar o lado mais criativo dos seus alunos, despertar a curiosidade destes para aprenderem as matérias, procurar mostrar que cada um é especial à sua maneira, ou seja, procura despertar a curiosidade pelo saber. Apesar do filme desenvolver uma crítica subtil ao sistema de edução brasileiro através desta querela entre as professoras e Catarina, a verdade é que esta crítica pode muito bem ser aplicada à realidade nacional. Este espírito crítico é mais um dos pormenores adaptados do livro de Ziraldo e é uma temática pela qual o escritor sempre lutou, quer nas suas obras, quer em aparições públicas. Pode-se rebater que a realidade actual é outra, que as crianças actualmente reagem de outra maneira; no entanto, é impossível negar que o método de ensino nas escolas privilegia sempre o decorar e o saber de forma quase mecanizada, ao invés de procurar despertar o saber nos alunos.
Apesar de ser uma comédia bastante efectiva, “Uma Professora Muito Maluquinha” não deixa de apresentar alguns problemas a nível da narrativa que passam não só pelo seu final em aberto, que pouco ajuda o enredo, bem como pela prestação pouco convincente de Joaquim Lopes como Padre Beto (por momentos, cheguei a visualizar a falta de emoção de um Keanu Reeves).
André Alves Pinto e César Rodrigues transportam o espectador para um mundo próximo dos contos de fadas, que, ao mesmo tempo, é muito real. Um mundo recheado de candura, inocência e, ao mesmo tempo, dos problemas quotidianos que afectam cada um. Elaborado claramente tendo em vista cativar o público infantil, “Uma Professora Muito Maluquinha” apresenta-se aos espectadores como uma comédia leve, divertida e encantadora, que consegue chegar de forma natural ao público de todas as idades. Formado por um elenco interessante do qual sobressaem Paola Oliveira e Chico Anysio, o filme conta ainda com momentos divertidos que transportam o espectador para o interior do enredo, fazendo-o relembrar alguns episódios da sua infância. Presentado com boas interpretações e acompanhado por um argumento leve e divertido, “Uma Professora Muito Maluquinha” é o filme ideal para ver em família e sair da sala com boa disposição.
Resenha do filme Uma Professora Muito Maluquinha
Por ALEX GONÇALVES
Poucas pessoas notaram a passagem de “Uma Professora Muito Maluquinha” pelos cinemas, que amargou um baixíssimo número de espectadores. Especialistas tentaram justificar o fracasso por conta do relacionamento de Paola Oliveira e Joaquim Lopes, que rendeu certo burburinho em mídias de fofocas. Para quem não sabe, Joaquim Lopes rompeu com a também atriz Thais Fersoza apenas uma semana após se casarem. Pouco tempo se passou e Joaquim já era flagrado com Paola Oliveira. No entanto, a realidade se mostra menos tola. Um filme como “Uma Professora Muito Maluquinha” não é visto porque o seu público-alvo, as crianças, vive em uma geração bem distinta daquela vivida por Cate (Paola Oliveira).

A história se passa numa cidadezinha no interior chamada São João del-Rei na década de 1940 e flagra Cate iniciando sua carreira como professora de uma escola primária. Dona de um carisma e entusiasmo radiantes, Cate oferece uma didática que vão além do que seus pequenos alunos esperavam, o que rapidamente desperta a fúria de suas rigorosas colegas de profissão, tão afeitas a um modelo de ensino ultrapassado e ainda em voga nos dias atuais. Soma-se aí a má fama de namoradeira que Cate tem diante dos mais conservadores, que inclui o padre Beto (papel de Joaquim Lopes), também diretor da escola da cidade e antigo amigo de Cate.
Como autor da obra homônima, Ziraldo escreveu “Uma Professora Muito Maluquinha” com a intenção de fazer crítica a um sistema de ensino que oferece para as crianças uma experiência de aprendizado que mais parece aborrecê-las do que entusiasmá-las. Encaixa-se aí o “aprender brincando” tão pregado por Ziraldo, capaz de transformar uma sala de aula um ambiente aonde todos possam dar asas a imaginação. Como adaptação cinematográfica, “Uma Professora Muito Maluquinha” supera suas fragilidades narrativas sempre que esse espírito de Ziraldo é preservado, surgindo em sequências que se valem especialmente pelo iluminado desempenho de Paola Oliveira, que consegue despertar especialmente no público maduro o quão prazeroso era aquele tempo aonde tínhamos livros, cinema, música, teatro e brincadeiras em sala de aula como ferramentas de conhecimento.
Disponível em: http://cineresenhas.com.br/2012/02/16/uma-professora-muito-maluquinha/. Acesso em: 27 de mai. 2013.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Programa Família em Foco, da TV Aparecida.
Nesse programa se discute que a atualmente, na escola, a "matéria" mais difícil não é a Matemática, a Língua Portuguesa, Ciências e etc, mas...Descubra qual é assistindo o vídeo abaixo:
Fonte: Vídeo da internet
quarta-feira, 22 de maio de 2013
terça-feira, 21 de maio de 2013
Crônicas De Uma Julieta Do Séc XXI - Segunda Parte
Na teoria as coisas sempre funcionam melhor que na prática e não seria diferente no caso de Julieta e Carlos. Neste ponto é preciso abrir um parênteses para que todos entendam o porquê da resistência da familia da moça. Acontece que sendo ela filha única de um casal já idoso e de tradicional familia no interior mineiro, era muito cobrada em seguir a profissão do pai, renomado médico local. O senhor José queria que sua filha cursasse medicina na capital mineira e depois retornasse à cidade para assumir o cargo que ele mantinha já a 25 anos.
Porém por mais que saibamos que as familias sempre desejam a nossa felicidade a jovem Julieta, ao contrário do que seus pais queriam, sempre sonhou cursar Letras e assim pesquisar o que levou Shakespeare a escrever a tragédia veronense que envolve seu nome. Seu pai porém discursava dizendo que ser professora no Brasil não vale a pena, se é desvalorizado(no que realmente ele esta certo em dizer infelizmente).
Carlos porém incentivava a amada em seu sonho lhe presenteando com livros sobre literatura estrangeira sempre que sobrava um pouco de seu salário. O rapaz trabalhava de escriturário em um grupo de advogados associados sonhando um dia poder ainda seguir esta profissão. Filho de mãe professora primária e pai operário precisou desde os 16 anos ajudar com as despesas da casa e de seus 3 irmãos menores. O rapaz ao contrário do que pensava seu “sogro” queria sim melhorar de vida e um dia ainda esperava poder retomar seus estudos.
Em meio a esses conflitos pessoais o casal Carlos e Julieta continuava seu namoro à distância agora a cada dia mais discutindo sobre como fariam para tirar a moça da cidade sem que sua familia descobrisse. Julieta pretendia contar com a ajuda de uma grande amiga, Ana Carolina que entendia o amor que ela carregava no peito já que também estava apaixonada. Ana era menina faceira sendo considerada precoce pelas carolas da cidade mais era boa moça só tinha os pensamentos mais avançados que a maioria dos moradores locais já que morou alguns anos no Rio de Janeiro no início da adolescência. Julieta e sua amiga agora compartilhavam do segredo de seu plano de fuga.
Faltando alguns dias para um feriado prolongado que daria a chance de Carlos visitar sua amada, a troca de e-mails e telefonemas se intensificou já que precisavam organizar tudo nos mínimos detalhes. Durante a semana Julieta levava discretamente algumas peças de roupa e uso pessoal para a casa de Ana que lhe emprestaria uma mala para a fuga. Mesmo não podendo levar todos os seus pertences a moça não gostaria de se separar de várias de suas roupas, maquiagens e sapatos. O maior entrave que estava acontecendo era o dinheiro, como não trabalhava e recebia apenas mesada do pai, a moça estava preocupada em como fazer para comprar sua passagem para a capital carioca. O coraçãozinho de Julieta estava ao mesmo tempo exultante com a perspectiva de enfim viver plenamente seu amor e triste por decepcionar seus pais, principalmente o senhor José que a considerava ainda sua eterna menininha, sua filha tão esperada em que depositava tantos de seus sonhos de mocidade.
Enfim chega o dia que Carlos chega na cidade , agora era ver se tudo que planejaram daria certo.
Márcia Canêdo
By JORNALISMO ANTENADO with 15 comments
História, Mulher do Séc XXI e Poder
História, Mulher do Séc XXI e Poder
Por Marcia Canêdo
A história criou o mito do sexo frágil, da impotência feminina e sua dependência existencial ao ser masculino. É o que denominamos machismo: a mulher como sendo inferior ao homem. Nos primórdios a representação de fragilidade está ligada à história de origem do mundo, que embora apresente a força sedutora de Eva, deixa a marca da fraqueza, do pecado e da traição ao próprio Deus. É um paradoxo em que força e fraqueza se entrelaçam fazendo recair sobre a mulher a origem do mal sobre a vida por meio da sedução. Enfim a figura feminina sempre apareceu inserida nas contradições da história.
O tempo passou e a mulher de mãe, esposa e dona de casa começou a buscar um novo espaço na sociedade. Hoje no mercado de trabalho, a brasileira já chega a fazer parte de 44% da População Economicamente Ativa, mesmo que ainda ganhe menos e ocupe apenas 14% dos cargos de direção das 500 maiores empresas brasileiras (pesquisa IBGE) , mesmo assim, executivas ou empreendedoras começam a fazer parte da nova paisagem empresarial brasileira causando desconforto em muitos homens em serem chefiados por uma mulher. Segundo pesquisas, não é um estereótipo afirmar que as mulheres quando em posição de poder dão atenção a temas diferentes - em geral sociais - em comparação com seus pares masculinos. O que se formos analisar é compreensível dado a criação que ela recebe a tornando, na maior parte das vezes, uma pessoa mais sensível às mazelas humanas.
Crônicas De Uma Julieta Do Séc XXI
ADDED JAN 6, 2010, UNDER: AMOR , COMPORTAMENTO , CRÔNICAS DE UMA JULIETA DO SÉC XXI ,POESIA/CRÔNICAS , SÉRIE CRÔNICAS DE MÁRCIA
Julieta Augusta era como toda jovem do séc XXI, principalmente no quesito revoltada sem causa. Aliás não diria que faltasse motivos para revolta já que sua mãe teve a infeliz ideia de lhe presentear com um nome duplo. Mero detalhe que o nome Julieta não combina com nenhum outro, portanto, mesmo sendo homônima de uma grande heroína de Shakespeare a jovem era infeliz em conviver com sua sina.
Fora a questão do nome, a jovem estava em idade onde as grandes paixões acontecem e mesmo morando em uma cidade do interior mineiro a era informatizada não impedia seu contato com um mundo de opções. Pois bem, foi numa bela noite de verão em um desses sábados que a gente daria um dedo da mão pra ter onde ir mas não apareceu nenhum convite interessante, Julieta por puro tédio entra numa sala de bate-papos. Neste ponto se torna necessário um adendo: quem já se aventurou nos chamados chats da web há de concordar que a criatividade nos nick names (apelidos virtuais) são de desanimar um santo . Foi neste ambiente eclético e ambivalente que Julieta começa a conversar justamente com um Romeu.
Claro, esse Romeu na realidade se chamava Carlos, mas como se considerava romântico e era fã do drama shakesperiano resolveu usar esse codinome. Inevitavelmente devido a proximidade pelo nome os jovens começaram a conversar e tal foi a interação que em pouco tempo já partiram para troca de msn. Ai sim, conectados pelo msn que possibilita a conversa em tempo real e dependendo até com os recursos de áudio e vídeo, os dois iniciaram uma paquera virtual que faria ambos ficarem horas juntos na web se conhecendo mais a cada teclada.
Tal qual na tragédia veronense, agora vivida entre uma mineira e um carioca, esse amor teria toda sorte de problemas que impediam a felicidade total do casal. A jovem Julieta além de ter apenas 18 anos e ser estudante do cursinho pré vestibular, não trabalhava sendo sustentada totalmente por seus pais que a mantinham sob uma rígida criação. Carlos por sua vez tinha a mesma idade porém já trabalhava para ajudar no sustento da familia , tinha largado seus estudos o que o fazia ser o último dos escolhidos pelo pais de sua amada como pretendente a futuro genro.
Mesmo com tanto amor , idas e vindas do Rio para a cidade mineira , finais de semana divididos entre beijos e discórdia pela implicância da familia da moça, o romance do casal não parecia ter um futuro próspero. Que o diga as mensagens trocadas no facebook e orkut, entremeadas de ciúmes de ambas as partes, comum em namoros à distância. Os jovens a cada dia não aguentavam a pressão e a saudade que sentiam um do outro. Numa tentativa de acabar logo com esse sofrimento decidiram fugir para enfim ficarem juntos sem entraves. Combinaram então que na próxima visita de Carlos na casa de sua amada dariam um jeito de armar a fuga.
Mas isso já é assunto para a próxima semana...
Texto: Márcia Canêdo
Márcia Canêdo
segunda-feira, 13 de maio de 2013
O papel social das mulheres no século XXI
O papel social das mulheres no século XXI
Por Jorge Abrahão, presidente do Instituto Ethos
Amanhã, dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. É uma data marcada pelas conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, mas também pelos preconceitos que ainda permanecem.
As últimas décadas do século XX foram marcadas por várias transformações na sociedade, nenhuma tão marcante quanto a chamada “revolução feminina”. Dos anos 1960 em diante, as mulheres deixaram de ser apenas donas de casa para ocuparem o protagonismo social, econômico e político. Foram à escola, ganharam qualificação, disputaram o mercado de trabalho e hoje ocupam posições que há poucos anos eram consideradas “masculinas”. No entanto, o preconceito ainda se manifesta, e de maneira violenta até. São as mulheres, ao lado das crianças, as maiores vítimas da violência doméstica.
No caso brasileiro, o rápido processo de urbanização que o país conheceu nos últimos 50 anos promoveu uma grande migração do campo para a cidade. Com ela, a afluência de mulheres ao mercado de trabalho, tanto como empregadas quanto como empreendedoras que geram emprego e renda para outras mulheres.
Amanhã, dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. É uma data marcada pelas conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, mas também pelos preconceitos que ainda permanecem.
As últimas décadas do século XX foram marcadas por várias transformações na sociedade, nenhuma tão marcante quanto a chamada “revolução feminina”. Dos anos 1960 em diante, as mulheres deixaram de ser apenas donas de casa para ocuparem o protagonismo social, econômico e político. Foram à escola, ganharam qualificação, disputaram o mercado de trabalho e hoje ocupam posições que há poucos anos eram consideradas “masculinas”. No entanto, o preconceito ainda se manifesta, e de maneira violenta até. São as mulheres, ao lado das crianças, as maiores vítimas da violência doméstica.
No caso brasileiro, o rápido processo de urbanização que o país conheceu nos últimos 50 anos promoveu uma grande migração do campo para a cidade. Com ela, a afluência de mulheres ao mercado de trabalho, tanto como empregadas quanto como empreendedoras que geram emprego e renda para outras mulheres.
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O papel da mulher no século XXI
O papel da mulher no século XXI
Desde o século XX com a chamada "Revolução Feminina", a sociedade ficou marcada por inúmeras transformações. Em meados dos anos 60, as mulheres deixaram seus papéis de mães e donas de casa para ir em busca de qualificação, e assim, conquistaram lugar em escolas, universidades e, por fim, em grandes empresas.
Hoje, no mercado de trabalho, ocupam posições que há pouco eram consideradas "masculinas". No entanto, o preconceito ainda tem forte manifestação e acontece
das formas mais violentas, ainda com base na "ideia" de que elas são fracas ou que devem ser submissas aos homens.
das formas mais violentas, ainda com base na "ideia" de que elas são fracas ou que devem ser submissas aos homens.
Durante o rápido processo de urbanização que aconteceu no Brasil durante os últimos 50 anos, grande parte da população transferiu-se do campo para a cidade e como consequência de tais mudanças, viu-se a necessidade de adaptação e a mulher tornou-se, além de empregada, empregadora. Este vínculo empregatício é visto com bons olhos por conta da imagem de sensibilidade que tem a mulher em relação a si e a realização de suas tarefas.
Portanto, no presente século, a mulher é, além de mãe e dona de casa, a detentora de direitos sobre a sua vida. Ela mostra que tem capacidade de trabalhar e cuidar da família que, com os avanços, também foi reduzida. No dia-a-dia ela continua a mostrar que é merecedora do lugar que ocupa hoje, mesmo que ainda com diferenças, é resultado de grandes avanços com relação a um passado não tão distante. Mostram que podem ser a base da família, que podem ser a sustentação do mundo moderno.

quarta-feira, 8 de maio de 2013
As contribuições do linguista Sírio Possenti, sobre as noções de leitura e produção de textos, referente ao meu relato da última aula, ou seja, minhas lembranças a respeito do aprendizado em leitura e escrita em língua materna.
A excelente e enriquecedora entrevista do linguista e Professor da UNICAMP, Sírio Possenti, ao Programa televisivo Juca ENTREVISTA, do apresentador Juca Kfouri, tem uma relação muito importante e interessante com a minha experiência quanto estudante. Alguns aspectos na fala de Possenti chamaram a minha atenção, por exemplo, quando ele diz que "ortografia não é língua mas sim um objeto de lei". A apropriação da língua é uma forma de poder pois, nas sociedades organizadas hierarquicamente, a classe dominante impõe a quem tem menor prestígio sociocultural uma convicção de que essa não sabe falar, mas, que de fato sabe. Alguns diriam que, não precisa mais ensinar a escrever direito, mas é o contrário. Se houver mais respeito e compreensão quanto a isso, o ensino do Português padrão fica mais facilitado. Já havia naquela época, em que eu estudava, ou talvez ainda hoje exista em algumas escolas, a ideia de que o aluno deveria ser um revisor das normas gramaticais, e não, um escritor de textos. A principal consequência desse tipo de ensino seria impor aos alunos que eles não sabem falar a sua própria língua e que, assim, não poderia escrever textos. Entretanto, Sírio contrapõe dizendo que todos sabem falar, mesmo que não seja língua imposta pela classe dominante, ou seja, a língua culta.
" SÍRIO POSSENTI
ENSINA A GENTE A TER
UM MÍNIMO DE SIMANCOL.
QUANDO A GENTE ACHA
QUE SABE MUITO, É BOM
DESCOBRIR QUE A GENTE
NÃO SABE NADA."
Juca Kfouri
Juca Kfouri
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