sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Problematização dos Construtos que têm Orientado a Pesquisa.

RESENHA

MOITA LOPES, Luiz Paulo da, Problematização dos Construtos que têm Orientado a Pesquisa. In:Luiz Paulo da MOITA LOPES . Linguística Aplicada e a vida contemporânea. São Paulo: Parábola, 2006, p.[85 a 105]
Partindo da crítica à modernidade, bem como, à episteme ocidentalista, ou seja, o fato de ter-se a Europa como modelo de mundo moderno e produção de conhecimento que não leva em consideração a verdadeira vida social daqueles que estão à margem, Moita Lopes propõe, através de uma nova forma de conceber o conhecimento, produzido em Linguística Aplicada, não mais voltado a atender a hegemonia do mercado globalizado homogêneo e do dominante capitalismo contemporâneo, mas, sim, uma pesquisa com implicações para a vida social atual, que compreende as diversas vozes: os pobres, os grupos étnicos, os favelados, homens e mulheres em sua totalidade de pensamento e liberdade. Moita Lopes chama ainda a atenção para a questão antagônica entre desenvolvimento tecnológico e desenvolvimento social, onde o fator exclusão é alarmante, pois, enquanto nos diversos setores da sociedade o avanço tecnológico é visível, poucos conseguem tocá-lo, servindo apenas como um tipo de marketing do mercado feito pela mídia. Sendo esta a grande aliciadora da sociedade para o mercado, “ainda que muitos sejam apenas consumidores imaginários” (p. 93). 
Visando uma Linguística Aplicada atual e interdisciplinar com outros campos das ciências sociais e humanas, Luiz Paulo da Moita Lopes que é doutor, professor e pesquisador nessa área vem insistindo firmemente nesse propósito há mais de quinze anos, inclusive com diversas obras publicadas nacional e internacionalmente em Linguística Aplicada. Na busca de atingir tais objetivos, o autor norteou-se no texto por meio de quatro pontos principais de discurso, a saber: a imprescindibilidade de uma Linguística Aplicada híbrida ou mestiça; a Linguística Aplicada como uma área que explode a relação entre teoria e prática; um outro sujeito para Linguística Aplicada: as vozes do Sul; a Linguística Aplicada como área em que ética e poder são os novos pilares. 
De acordo com estas propostas, deveria alargar-se o campo de atuação da LA, abrindo-se, desta forma, as várias ramificações das ciências sociais e humanas, a fim de construir conhecimentos válidos para a sociedade atual. Neste caso, que se pode chamar de interdisciplinaridade, essa junção contribuiria significativamente para responder aos constantes questionamentos sociais, suas mudanças e, assim, as diversas vozes à margem da sociedade. A estas últimas, chamam-se vozes do Sul e é preciso ouvi-las no momento de elaboração de uma pesquisa em LA para não distanciar, por assim dizer, a teoria da prática. Neste ponto, Moita Lopes faz uma crítica à ciência moderna, pois, para ele, qualquer pesquisador que se habilite a produzir conhecimentos necessários à vida social deve estar consciente de que faz parte dela, logo, não cabendo tanta imparcialidade quanto a que é imposta pelo método científico. Com este pensamento, o autor parece mostrar-se ansioso por um método científico que seja parcial, dedicado a atender a grupos particulares da sociedade, o que parece um querer distanciar-se da ciência e aproxima-se de uma ideologia fundamentada para alguns grupos sociais. Não é de um querer pretensioso da ciência moderna que o sujeito de sua pesquisa seja homogêneo, mas uma consequência de seus métodos, que busca a imparcialidade e abrangência de suas teorias. No caso dos estudos de LA na área de ensino/aprendizagem de línguas é certo que muitas pesquisas focalizam-se apenas na racionalidade, esquecendo-se que os sujeitos em questão, professores e alunos, são seres sociais e históricos, mas também o que deve ser posto em relevo, neste caso, é sua racionalidade, capacidade de raciocínio e atitudes em face do ensino/aprendizagem. Por fim, a ética deve ser indispensável e norteadora em todas as pesquisas, ainda mais, naquelas de ciências sociais e humanas, como é o caso da LA, onde se deve fazer como diz Lopes, “a exclusão de significados que causem sofrimento humano ou significados que façam mal aos outros” (p.103) e que para tanto se tem de ouvir as vozes daqueles que sofrem às margens da sociedade. 
Tendo em vista todo ideário traçado pelo autor, a fim de tornar a Linguística Aplicada uma ciência que dialogue e sirva à sociedade contemporânea, conclui-se que essa perspectiva é emergencialmente praticável, pelo fato de estar-se em um país dinâmico em sua heterogeneidade de raças, credos, cultura e pensamento e não só pelos mais excluídos e sofridos da sociedade, como destaca Moita. E mesmo sendo uma utopia a busca por uma nova ordem social, isto é, uma reinvenção desta por meio da produção de conhecimento, há de se respeitar que o conhecimento quando produzido com ética e respeito para com aqueles para os quais se destina, pode mudar qualquer realidade.

Benildo Gomes da Silva, 
Graduando em Licenciatura Letras/Inglês
Universidade Federal de Alagoas.

sábado, 15 de junho de 2013

Atividade do Blog 4


INTERTEXTUALIDADE



   A intertextualidade é a relação que se estabelece entre dois textos quando um deles faz referência a elementos existentes no outro texto.. Esses elementos podem dizer respeito ao conteúdo, à forma, ou mesmo forma e conteúdo.


Tipos de Intertextualidades-Temática, Estilística, Explícita, Implícita.


Intertextualidade Temática- Ela é encontrada, por exemplo, em textos científicos pertencentes a uma mesma área de saber ou uma mesma corrente de pensamento, que partilham temas e se servem de conceitos teóricos.


Exemplos:nas epopeias; nos textos literários de gêneros diferentes; diversos contos de fada, etc.


Intertextualidade EstilísticaÉ a existência de uma intertextualidade apenas de forma, como por vezes se costuma postular. E dá estilo ao texto.

Exemplos: repetir; imitar; parodiar certos estilos ou variedades linguísticas.


Intertextualidade Explícita- É quando no próprio texto, é feita menção à fonte do intertexto, isto é, quando outro texto ou um fragmento é citado, é atribuído a outro enunciado.


Exemplos: citações, referências, menções, resumos, resenhas e traduções; em textos argumentativos.


Intertextualidade Implícita- Quando se introduz, no próprio texto, intertexto alheio, sem menção explícita da fonte. Coloca em questão, de ridicularizar, argumentar em sentido contrário.


Exemplos: trechos de obras literárias, músicas populares, bordões de propaganda humorísticos, provérbios, frases feitas, ditos populares, etc.


Análise realizada em sala de aula sobre "As mil e uma noites", O retorno e Terno... de Rubens Alves, onde levantamos alguns pontos.



Rubens Alves nasceu em Boa Esperança, em Minas Gerais (1933) é teólogo, educador e escritor brasileiro. É autor prolífico de livros sobre filosofia, teologia e estórias infantis.



" As mil e uma Noites", O retorno e Terno....




   Estou me entregando ao prazer ocioso de reler As mil e uma noites. O encantamento começa com o título que, nas palavras de Jorge Luis Borges, é um dos mais belos do mundo. Segundo ele, a sua beleza particular se deve ao fato de que a palavra mil é, para nós, quase sinônimo de infinito. "Falar em mil noites é falar em infinitas noites. E dizer mil e uma noites é acrescentar uma além do infinito."
   As mil e uma noites são a estória de um amor - um amor que não acaba nunca. Não existe ali lugar para os versos imortais do Vinícius (tão belos que o próprio Diabo citou em sua polêmica com o Criador): "Que não seja eterno, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure..." Estas são palavras de alguém que já sente o sopro do vento que dentro em pouco apagará a vela: declaração de amor que anuncia uma despedida.
   Mas é isto que quem ama não aceita. Mesmo aqueles em quem a chama se apagou sonham em ouvir de alguém, um dia, as palavras que Heine escreveu para uma mulher: ‘‘Eu te amarei eternamente e ainda depois.” É preciso que a chama não se apague nunca, mesmo que a vela vá se consumindo. A arte de amar é a arte de não deixar que a chama se apague. Não se deve deixar a luz dormir. É preciso se apressar em acorda-la (Bachelard). E, coisa curiosa: a mesma chama que o vento impetuoso apaga volta a se acender pela carícia do sopro suave...
   As mil e uma noites são uma estória da luta entre o vento impetuoso e o sopro suave. Ela revela o segredo do amor que não se apaga nunca.
  Um sultão, descobrindo-se traído pela esposa a quem amava perdidamente, toma uma decisão cruel. Não podia viver sem o amor de uma mulher. Mas também não podia suportar a possibilidade da traição. Resolve, então, que iria se casar com as moças mais belas dos seus domínios, mas depois da primeira noite de amor, mandaria decapitá-las. Assim o amor se renovaria a cada dia em todo o seu vigor de fogo impetuoso, sem nenhum sopro de infidelidade que pudesse apagá-lo. Espalham-se logo, pelo reino, as notícias das coisas terríveis que aconteciam no palácio real: as jovens desapareciam, logo depois da noite nupcial. Sherazade, filha do vizir, procura então o seu pai e lhe anuncia sua espantosa decisão: desejava tomar-se esposa do sultão. O pai, desesperado, lhe revela o triste destino que a aguardava, pois ele mesmo era quem cuidava das execuções. Mas a jovem se mantém irredutível.
  A forma como o texto descreve a jovem Sherazade é reveladora. Quase nada diz sobre sua beleza. Faz silêncio total sobre o seu virtuosismo erótico. Mas conta que ela lera livros de toda espécie, que havia memorizado grande quantidade de poemas e narrativas, que decorara os provérbios populares e as
sentenças dos filósofos.
   E Sherazade se casa com o sultão. Realizados os atos de amor físico que acontecem nas noites de núpcias, quando o fogo do amor carnal já se esgotara no corpo do esposo, quando só restava esperar o raiar do dia para que a jovem fosse sacrificada, ela começa a falar. Conta estórias. Suas palavras penetram os ouvidos vaginais do sultão. Suavemente, como música. O ouvido é feminino, vazio que espera e acolhe, que se permite ser penetrado. A fala é masculina, algo que cresce e penetra nos vazios da alma. Segundo antiquíssima tradição, foi assim que o deus humano foi concebido: pelo sopro poético do Verbo divino, penetrando os ouvidos encantados e acolhedores de uma Virgem.
  O corpo é um lugar maravilhoso de delícias. Mas Sherazade sabia que todo amor construído sobre as delícias do corpo tem vida breve. A chama se apaga tão logo o corpo se tenha esvaziado do seu fogo. O seu triste destino é ser decapitado pela madrugada: não é eterno, posto que é chama. E então, quando as chamas dos corpos já se haviam apagado, Sherazade sopra suavemente. Fala. Erotiza os vazios adormecidos do sultão. Acorda o mundo mágico da fantasia. Cada estória contém uma outra, dentro de si, infinitamente. Não há um orgasmo que ponha fim ao desejo. E ela lhe parece bela, como nenhuma outra. Porque uma pessoa é bela, não pela beleza dela, mas pela beleza nossa que se reflete nela...
   Conta a estória que o sultão, encantado pelas estórias de Sherazade, foi adiando a execução, por mil e uma noites, eternamente e um dia mais.
   Não se trata de uma estória de amor, entre outras. É, ao contrário, a estória do nascimento e da vida do amor. O amor vive neste sutil fio de conversação, balançando-se entre a boca e o ouvido. A Sônia Braga, ao final do documentário de celebração dos 60 anos do Tom Jobim, disse que o Tom era o homem que toda mulher gostaria de ter. E explicou: ''Porque ele é masculino e feminino ao mesmo tempo... '' o segredo do amor é a androgenia: somos todos, homens e mulheres, masculinos e femininos ao mesmo tempo. É preciso saber ouvir. Acolher. Deixar que o outro entre dentro da gente. Ouvir em silêncio. Sem expulsá-lo por meio de argumentos e contra-razões. Nada mais fatal contra o amor que a resposta rápida. Alfange que decapita. 
   Há pessoas muito velhas cujos ouvidos ainda são virginais: nunca foram penetrados. E é preciso saber falar. Há cenas falas que são um estupro. Somente sabem falar os que sabem fazer silêncio e ouvir. E, sobretudo, os que se dedicam à difícil arte de adivinhar: adivinhar os mundos adormecidos que habitam os vazios do outro. 
   As mil e uma noites são a estória de cada um. Em cada um mora um sultão. Em cada um mora uma Sherazade. Aqueles que se dedicam à sutil e deliciosa arte de fazer amor com a boca e o ouvido (estes órgãos sexuais que nunca vi mencionados nos tratados de educação sexual...) podem ter a esperança de que as madrugadas não terminarão com o vento que apaga a vela, mas com o sopro que a faz reacender-se.
   Análise realizada em sala de aula sobre o texto "As mil e uma Noites", O retorno e Terno.... de Rubens Alves, onde levantamos alguns pontos, apresenta vários tipos de intertextualidades que serão citadas abaixo:

Intertextualidade temática sobre o amor, romantismo e contos de fadas.

Intertextualidade estilística na forma narrativa( exemplo : [...]" Um sultão, descobrindo-se traído pela esposa a quem amava perdidamente, toma uma decisão cruel...."- Rubem Alves 1992:24) e poética (exemplo : [...]" Suas palavras penetram os ouvidos vaginais do sultão. Suavemente, como musica. O ouvido é feminino, vazio que espera e acolhe, que se permite ser penetrado...." - Rubem Alves 1992:24). 

Intertextualidade explicita nas citações em geral ( ex.:Filósofos, contos, artistas, jornalistas, etc ...). 

Intertextualidade implícita no trecho em fala [...] Não existe ali lugar para os versos imortais de Vinicius (tão belos que o próprio Diabo citou em sua polêmica com o Criador): "Que não seja eterno, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure...", dando a ideia que se o leitor já conhecesse tais versos ele faria uma referência aos versos de Vinícius de Moraes.
























quarta-feira, 12 de junho de 2013




                       SINOPSE 1


Inspirado no livro homônimo de 1995, assinado por Ziraldo, o filme Uma Professora Muito Maluquinha tem Paola Oliveira como protagonista, no papel de Cate. Depois de ter estudado fora durante alguns anos, jovem de 18 anos voltou à cidade natal, no interior de Minas Gerais, para dar aulas na escola primária e, logo de cara, conquistou os alunos. Os rapazes da pequena cidade também andam atrás da recém-chegada. Aliás, os pretendentes não são poucos: o professor de Geografia Mário, Pedro Poeta, Carlito e Rodolfo Valentino. O jeito entusiasmado e comunicativo da garota, no entanto, não agradou as professoras conservadoras do local, que tentam afastar a moça do cargo à qualquer custo. As gravações do filme, ambientado na década de 40, foram feitas em São João Del Rei (MG).



(Créditos: Divulgação/ Ique Esteves)





(Créditos: Divulgação/ Ique Esteves)



(Créditos: Divulgação/ Ique Esteves)



(Créditos: Divulgação/ Ique Esteves)


(Créditos: Divulgação/ Ique Esteves)





Fonte:http://www.guiadasemana.com.br/cinema/filmes/sinopse/uma-professora-muito-maluquinha



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            SINOPSE 2






Catharina (Paola Oliveira) foi enviada à cidade grande para estudar, quando era criança. Hoje, aos 18 anos, retornou à sua cidade natal e passou a trabalhar em uma escola primária. O único problema é que sua chegada começa logo a provocar certos rebuliços na cidade porque seu comportamento totalmente diferente do tradicional, pessoal e profissionalmente falando, começa a incomodar as pessoas.

Mas a cidade também recebe o padre Beto (Joaquim Lopes), discípulo de Monsenhor Félix (Chico Anysio), que também retorna e acaba sendo procurado pelas tradicionais professoras que querem derrubar a querida professorinha que conquistou o coração de sua turma com seus métodos não convencionais de ensino. Sem contar que ela desperta atração nos homens da cidade, como Mário (Max Fercondini) Carlito (Cadu Fávero) e Pedro Poeta (odrigo Pandolfo). Pressionada, Amanda encontra-se dividida entre a paixão pelo ensino e o amor proibido, que aflora em seu coração e fica cada vez mais forte.


Fotos:
Filme Uma Professora muito Maluquinha   Sinopse, Trailer e Fotos 1x1.trans
Filme Uma Professora muito Maluquinha   Sinopse, Trailer e Fotos 1x1.trans
*O Filme mostra uma Professora que ensina as crianças com métodos diferentes.
Filme Uma Professora muito Maluquinha   Sinopse, Trailer e Fotos 1x1.trans
Filme Uma Professora muito Maluquinha   Sinopse, Trailer e Fotos 1x1.trans
Trailer:



Fonte:http://www.not1.com.br/filme-uma-professora-muito-maluquinha-sinopse-trailer-e-fotos/





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Ethos


Uma professora muito maluquinha



   A Professora muito maluquinha, com suas ideias pra lá de inovadoras e revolucionárias, numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, causa um furdunço incrível e cria enormes descontentamentos entre os docentes e diretores da instituição educacional. Essa nova forma fantástica e inovadora de ensinar, que motiva e surpreende aos alunos de sua classe, desperta neles o gosto e a liberdade de aprender. Tais métodos empregados fogem totalmente aos padrões estabelecidos naquela região interiorana, baseados apenas na repetição cansativa de regras e disciplina a ser obedecida.



                                           

terça-feira, 11 de junho de 2013


ATIVIDADE DO BLOG 5

Os quatro tipos de intertextualidade

         A Intertextualidade pode ser definida como um diálogo entre dois textos. Gêneros textuais que mostrem os quatro tipos de intertextualidade ensinado em sala de aula: Temática  Estilística, Explícita e Implícita.



  1. Intertextualidade Temática: a temática trata da relação de textos de uma mesma área de um saber científico ou de mesma corrente teórica, pois utilizam conceitos e terminologias próprios, pré-definidos por cada área. Um exemplo de Temática acontece entre os romances “Inocência” de Visconde de Taunay e “O Sertanejo”  de José de Alencar. Ambas as obras tratam essencialmente das seguintes características literárias: amor idealizado, nacionalismo, etc.




               Inocência - Visconde de Taunay 




2. Intertextualidade Estilística: a estilística utiliza as formas de um texto pré-existente, seja na forma de poema, de Narração e outras formas as rimas, as sonoridades para compor um novo texto. Observe os dois textos abaixo e note como Murilo Mendes (século XX) faz referência ao texto de Gonçalves Dias (século XIX):




Canção do Exílio

Nota-se que há correspondência entre os dois textos. A paródia-piadista de Murilo Mendes é um exemplo de intertextualidade, uma vez que seu texto foi criado tomando como ponto de partida o texto de Gonçalves Dias.




3.Intertextualidade Explícita: na explícita, há a presença efetiva de um texto em outro texto, isto é, utiliza-se um fragmento de um livro e faz-se referência ao autor. Como exemplo, veja a propaganda da FIFA que utiliza claramente um trecho da "Canção do Exílio" de Gonçalves Dias (século XIX):











4. Intertextualidade Implícita: a intertextualidade implícita trata do uso dos escritos de um autor sem fazer menção ele, ficando, assim, como idéias novas ou próprias do novo escritor. Por exemplo, a campanha publicitária da WWF utiliza o refrão da música "Que País É Esse?" de Legião Urbana.





 
























terça-feira, 28 de maio de 2013

Uma mulher a frente de seu tempo: Helena de Atenas

Ainda com relação a evolução do comportamento feminino através dos tempos, até os dias atuais, podemos olhar para a história e citar Helena de Atenas como uma mulher vanguardista, isto é, Helena é a mulher liberal que segue o seu coração e, a negação do comportamento das mulheres de Atenas. Estas eram submissas aos seus maridos, virtuosas, dadas ao trabalho e fiéis ao seu papel na sociedade. Helena é dominada pela sua paixão. Segue abaixo o vídeo Mulheres de Atenas por Chico Buarque, que trata desse antagonismo entre as mulheres comuns de Atenas e Helena, uma semideusa.